A digitalização do mundo trouxe uma série de mudanças, da forma que trabalhamos à maneira que fazemos compras – e, como não poderia deixar de ser, à forma de fazer gestão.
As lideranças estão enfrentando os desafios da revolução tecnológica nos ambientes corporativos que trabalham com processos automatizados e robôs. Essas alterações no cenário industrial modificaram as atividades, e a busca por resultados aumentou a procura por profissionais multidisciplinares, visando investir em pilares digitais e obter mais ganhos.
Uma das maiores mudanças promovidas atualmente é a alteração do mindset que precisa evoluir e acompanhar todas essas inovações tecnológicas devendo ser ágeis ao lidar com clientes e reforçar a capacidade de inovações da sua empresa.
Com uma visão mais estratégica, o líder de TI deve compreender as condições da empresa na qual trabalha e através dos objetivos que a empresa tem traçado para os próximos anos planejar o avanço para a aplicação das tecnologias necessárias que auxiliarão na gestão do dia a dia e no posicionamento junto ao mercado.
As novas tecnologias são um diferencial para qualquer empresa que pretende continuar existindo em tempos de grandes transformações, e compreendendo a profundidade desses impactos no desenvolvimento das empresas, as lideranças de TI passam a ter um papel extremamente relevante, desenvolvendo habilidades específicas e potencializando a evolução de todo o time para que todos estejam em sintonia e também capacitados para que as demandas sejam executadas de forma eficiente.
Segundo um estudo realizado pela IDC Future Space que tras as principais tendências para o mercado de TI até 2023, indicam que o contexto estratégico do mercado permitirá que esses líderes de TI (CIOs – Chief Information Officer) conduzem as organizações por um período de inovações e disrupções nos próximos anos possibilitando reinventar os negócios e assim criarem grandes redes tecnológicas.
Algumas tendências foram apontadas no estudo:
1. No ano de 2021, impulsionados pelas necessidades das áreas de negócio, 70% dos CIOs fornecerão “conectividade ágil” por meio de APIs e arquiteturas que interconectam soluções digitais de fornecedores de nuvem, desenvolvedores de sistemas, startups e outros.
2. Em 2021, compelidos a reduzir os gastos com TI, melhorar a agilidade corporativa e acelerar a inovação, 70% dos CIOs aplicarão de maneira agressiva dados e IA às operações, ferramentas e processos de TI.
3. Até 2022, 65% das empresas solicitarão aos CIOs que transformem e modernizem as políticas de governança para aproveitar as oportunidades e enfrentar os novos riscos impostos pela inteligência artificial, o machine learning e a privacidade e ética dos dados.
4. Até 2022, 75% das estratégias digitais bem-sucedidas serão construídas por um departamento de TI transformado, com infraestrutura, aplicativos e arquiteturas de dados modernizados e racionalizados.
5. Até 2022, 75% dos CIOs que não mudarem suas organizações para capacitar as equipes de produtos de TI para permitir a inovação, a disrupção e a escala digitais falharão em suas funções.
6. Até 2022, o conjunto de talentos para tecnologias emergentes será inadequado para preencher pelo menos 30% da demanda global e o desenvolvimento e retenção eficazes de habilidades se tornarão estratégias diferenciadoras.
7. Em 2023, 70% dos CIOs que não conseguirem gerenciar a governança, a estratégia e as operações de TI, dividindo-as entre a computação de ponta, dominada pelas áreas de negócio, e a tecnologia operacional, falharão profissionalmente.
“Em uma economia de inovação multiplicada baseada em tecnologias emergentes, os CIOs devem reinventar a organização de TI para permitir que sua empresa aproveite a onda mais poderosa da transformação digital”, diz Serge Findling, Vice-Presidente de Pesquisa dos Programas Executivos de TI (IEP) da IDC.
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